sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Moradia das suas presas

quero ser a sua lua crescente de fumaça
que penetra as minhas entranhas
e  intoxica cada célula do meu corpo

quero ser a marionete dos seus anseios
que faz vibrar minha carcaça gélida
e a derrama como cachoeira

quero expôr a sorte dos meus raios de luz
por tocar seus porões mais sombrios
e seus cômodos mais vulneráveis

quero fazer uso do seu céu
e me deixar usar por completo
num movimento singelo do seu lábio inferior

domingo, 3 de fevereiro de 2013

té mais

toma aí três mil e quinhentas notas
se sentir a minha falta
bom... aguenta firme
eu volto amanhã, talvez
se eu ainda me interessar

ah, você se importa se eu arrancar um pedacinho de você
e acidentalmente deixar cair no caminho pra casa?